sexta-feira, 16 de outubro de 2009

15 de Outubro de 2009

"A escuridão subia à sua volta, via o rosto de Ulrich como a uma última luz, resistindo, rude e duro, ao negrume da sua dor. «Como pude eu amar este rosto?« perguntava-se. E ao mesmo tempo apertava-se-lhe o peito às palavras: «Perdido para sempre!» (...) Agora que o véu lhe escondia o rosto estava tudo consumado, solene como uma sentença de morte ou como quando cai o último fecho de uma mala de viagem. Ele nunca mais a beijaria, nem iria perceber que estava perdendo a última oportunidade de o fazer!" Robert Musil

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